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Foto do escritorMaria Fátima Audino Edler

Navaratri

Atualizado: 3 de jan. de 2020



As diferentes fases do processo espiritual são refletidos em seqüência durante as celebrações de Navaratri. Durante os três primeiros dias, Durga é adorada. Ela personifica o aspecto de Shakti que destrói as nossas tendências negativas. O processo de tentar controlar nossos sentidos é similar a guerra onde a mente resiste a todos as tentativas de controle sobre ela. Assim, nas estórias dos Puranas (escritura) simbolicamente descreve Devi na forma de Durga, guerreira que destrói os Asuras (demônios).

Todavia, conseguir alívio temporário das garras das vasanas não garante a Liberação permanente. As sementes das vasanas se manterão dormente internamente. Por isso, devemos banhá-las com qualidades positivas. O Bhagava Gita se refere a essas qualidades como daiva-sampat, que literalmente significa “Riqueza Divina”. Conseqüentemente a adoração a Lakshmi acontece nos três dias seguintes. Lakshmi não somente concede a riqueza e prosperidade mundana, Ela concede de acordo com a necessidade de Seus filhos.

Somente aquele possuído de daiva-sampat, estará apto a receber o conhecimento do Supremo. Assim, os três últimos dias são dedicados a Saraswati, a incorporação do Conhecimento. Ela é descrita usando sari puro-branco, que simboliza a iluminação da Verdade Suprema.

O décimo dia é Vijaya Dashami, ou festival da vitória, que simboliza o momento em que a Verdade nasce no interior. Com isso, a significância de cada estágio de adoração tem claras parábolas correspondentes aos diferentes estágios da Sadhana (práticas espirituais). Primeira: as tendências negativas precisam ser controladas; segundo: as qualidades necessitam ser assimiladas; terceira: depois de ganhar necessária pureza mental, conhecimento espiritual deve ser adquirido. Somente então, o sadhak (aspirante espiritual) irá atingir a iluminação espiritual.

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